Cliffhanger - Dug Out Alive! 1993-2001 - Progbrasil

Cliffhanger

Holanda
http://www.cliffhanger.aud-io-port.nl/




Titulo: Dug Out Alive! 1993-2001
Ano de Lançamento: 2011
Genero:
Label:
Numero de catalogo:

Revisto por Cesar Lanzarini em 26/11/11 Nota: 7.5

 

Bom, mas com ressalvas

A década de 1990 foi extramente fértil para diversos países europeus (Suécia, Holanda, Inglaterra e França, por exemplo). Da Holanda, há um grupo (Rinie Huigen na voz e teclados, Gijs Koopman no baixo, teclados, mouth harp e wisthle, Dick Heijboer nos teclados e Hans Boonk na bateria) que merece o devido recochecimento de nós fãs de rock progressivo em todas as suas vertentes. Este grupo chama-se Cliffhanger. Trabalhando quase sempre sem muito destaque atém mesmo em seu país de origem, o grupo nos brindou com trabalhos consistentes, bem arranjados e melodicamente quase perfeitos (em particular gosto muito do CD Circles e Not to Be or Not to Be). O destaque para mim sempre ficou na dupla Koopman (um baixista autodidata que faz misérias com um baixo Rickenbacker) infelizmente pouco reconhecido dentro do meio progressivo) e Heijboer, mas volta e meia um solo de guitarra cavernosamente melódico ou uma quebrada na bateria despontavam nos arranjos. A qualidade de todos os extras é surpreendente, principalmente para o áudio dos show ao vivo. Cliffhanger Demo (1993) mostra o que viria a ser o primeiro CD do grupo e de quebra inclui algumas inéditas enquanto outros registros ao vivo/estúdio mostram versões do que viriam a ser os discos posteriores. É muito interessante ouvir estes registros e depois compará-los com os CDs propriamente gravados pelo grupo. Dois registros me chamaram a atenção: Mirror Live 1997 onde o grupo toca na íntegra a suíte Mirror Site (de quase 30 minutos) e Live at the Tavenu, onde o grupo toca a música Getting the Picture, gravada especialmente para o (ótimo CD incluindo diversos expoentes do neo prog ) The Reading Room. O vídeo (multicâmera) captura um show do grupo ainda antes de lançar o primeiro CD Cold Steel (1995). Para quem acompanhou a trajetória do grupo, o encarte vai trazer informações bastante reveladoras tais como qual trabalho cada músico mais gosta, conflitos entre outros. Com o fim do grupo em 2001 – por divergências em termos de direcionamento musical (jazz rock x progressivo), Koopman viria a integrar o Knight Area (outra ótima banda holandesa surgida nos anos 2000) e também o Novox, sendo que este grupo ainda contou com Heijboer e Boonk na formação.
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