Spacetronick - Spacetronick Music Collection - Progbrasil

Spacetronick

Brasil




Titulo: Spacetronick Music Collection
Ano de Lançamento: 2007
Genero:
Label:
Numero de catalogo:

Revisto por Cesar Lanzarini em 11/06/08 Nota: 9.0

 

Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo

Patrick Whichrowisk - teclados
Eloy Fritsch - teclados e sequenciadores
Amy Cantusio Jr - teclados e sequenciadores

Rumo à Orion 10:35 (Patrick)
Abertura 6:32 (PAtrick)
Revelação 6:26 (Patrick)
Solar Energy 8:52 (Eloy)
Oasis 3:27 (Eloy)
Exosphere 8:53 (Eloy)
Procyon X 3:19 (Amyr)
Deep Space of Protheus 7:55 (Amyr)
Voices from Antares Abyss 12:14 (Amyr)


Spacetronick Music é um divisão do selo Alpha III Music, dirigido pelo multi-instrumentisa Amy Cantusio Jr. (Alpha III, Spectro). Nesta coletânea temos 3 músicas inéditas de cada tecladista e os estilos variam bastante entre os mesmos, mas o resultado final segue um direcionamento espacial. Patrick utiliza com sabedoria os timbres digitais dando espaço no momento certo paras solos analógicos. Mesmo não utilizando sequenciadores nestas composicões, Patrick tocas os arpegios "no braço" (pelo menos esta foi a minha impressão). A terceira música, com formato tradicional bases + coro + loops é o ponto alto de seu trabalho, muito influenciado por Vangelis. Depois temos Eloy Fritsch, com uma carreira bastante sólida tanto no rock progressivo quanto no eletrônico (seu primeiro disco solo é de 1999). Nas três músicas deste trabalho, Eloy também se utiliza de bases planantes. A primeira música (Solar Energy) mistura Jarre (Oxygene) e Tangerine Dream. A utilização de vocoder (para quem não sabe, algo que lembraria uma voz metálica robótica), timbres orquestrais, sequenciadores e farta utilização de equipamento analógico são os pontos altos de todas as músicas de Eloy nesta coletânea. Destaque para a terceira música (Exosphere) com bela variação de andamento e utilização de bases e sequenciadores (algumas partes da música me remeteram ao perído Spiral - Albedo 0.39 de Vangelis). Eloy é dono de estilo único no eletrônico mundial. Por fim, temos as três composições do paulista Amy Cantúsio Jr. Ouça as músicas de Amyr com fones de ouvido (alías, ouça todo este CD com fones de ouvido)! Impressionante os efeitos! Logo na primeira música, Amyr já mostra o seu cartão de visita: uma composição quase em sua totalidade baseada em sequenciadores viajantes. As duas músicas seguintes também utilizam os mesmos recursos mas são mais contemplativas, com destaque para o piano e timbres analógicos. O único ponto fraco deste CD é a arte e a mídia. Não que a capa seja feia, pelo contrário; mas poderia ter sido melhor acabada. A mídia é em CD-R, mas esta proposta já foi assumida pelo selo devido ao alto custo final de uma prensagem de grande quantidade. Resta saber se este tipo de material será bem aceito lá fora. Musicalmente o trabalho beira a perfeição e mostra que o Brasil tem artistas do verdadeiro rock (música) eletrônico(a).
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