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Mostra Internacional de Rock Progressivo (16/Jan/14)

MOSTRA INTERNACIONAL DE ROCK PROGRESSIVO

Em uma iniciativa inédita no país, o Banco do Brasil e o CCBB apresentam a Mostra Internacional de Rock Progressivo, um dos estilos musicais mais criativos, ecléticos e inovadores da música contemporânea.

O Rock Progressivo surgiu na Inglaterra em 1967 e teve seu período áureo na década de 1970, quando muitos de seus representantes obtiveram grande sucesso em escala mundial, tais como os grupos ingleses Pink Floyd, Yes, Genesis, Jethro Tull, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson e Supertramp, os holandeses do Focus, os estadunidenses do Kansas, os italianos da Premiata Forneria Marconi e os alemães do Kraftwerk, Tangerine Dream e Triumvirat.

A popularidade do estilo declinou por alguns anos, mas revitalizou-se magnificamente e a cada dia torna-se mais forte. Centenas de lançamentos surgem anualmente, sendo um dos poucos gêneros musicais que possuem representantes de ótimo nível em todas as regiões do globo.

Obteve grande sucesso também no Brasil, gerando grande quantidade de fãs e dezenas de grupos por todo o país. Muito admirado e respeitado no exterior, o Rock Progressivo Brasileiro está em momento de grande efervescência, com shows, eventos e Festivais acontecendo de Norte a Sul, tais como o Rio Prog Festival (RJ), Psicodália (SC) e Camping Rock (MG), além da Virada Cultural paulistana que sempre inclui artistas progressivos em sua programação.

Até mesmo os nossos grandes expoentes dos anos 70 retornaram às atividades e fazem constantemente shows de grande sucesso, tais como Os Mutantes, O Terço, Casa das Máquinas, Terreno Baldio, Módulo 1000, A Bolha e Som Nosso de Cada Dia. Este último, infelzmente, encerrou as atividades em 2012, após o falecimento de seu principal elemento, o multi-instrumentista Manito.

Também as surgidas nos anos 80 estão em plena atividade e sucesso, tais como a Violeta de Outono (SP), Sagrado Coração da Terra (MG) e Quaterna Réquiem e Tempus Fugit (RJ).

Entre as inúmeras bandas recentes e plenamente ativas podemos citar as mineiras Cartoon, Cálix, Mantra, By the Pound, Sub Rosa, Avatar, Ummagumma, Lady Like e Dogma, as paulistas Dialeto, Estação da Luz, Mahtrak, Wejah, Genesis Live, Yessongs, Dreamer e Massahara, as paranaenses Goya, Sopro Difuso, Epopeia e O Conto, a catarinense Casa de Orates, as gaúchas Apocalypse, Poços & Nuvens e Index, as brasilienses Parafernália e Protofonia, a cearense Trem do Futuro e a pernambucana Anjo Gabriel. No Rio de Janeiro, as de maior destaque são Únitri, Anxtron, Caravela Escarlate, Trucco, Deus Nuvem, Spin XXI, Relics, Sleepwalkers Sun, Blue Mamooth, Arcpelago, Dharma, Rio Floyd Machine etc.

Além de tantos grupos pelo país, é muito importante frisar o grande sucesso de público que os shows internacionais recebem. Roger Waters, por exemplo, levou mais de 50.000 pessoas por diversas vezes em SP e RJ. Em quantidades menores, grupos como Jethro Tull, Yes, Rick Wakeman, Dream Theater, Roger Hodgson, ELP, Focus, Jean-Luc Ponty, Alan Parsons, Marillion também sempre lotam/lotaram os espaços que ocupam/ocuparam, mesmo quando retornam diversas vezes e tocam em várias cidades e estados. Fica então perfeitamente demonstrada a grande quantidade de fãs residentes no Brasil.

O QUE É O ROCK PROGRESSIVO?

Mesclando basicamente a energia e instrumentação do Rock com a sofisticação e beleza da Música Erudita, Jazz e Folk e podendo ou não utilizar instrumentações modernas eletrônicas, o Rock Progressivo é um estilo eclético e atemporal, já sendo considerado por estudiosos como a "Música Clássica do Futuro". Inclusive, disciplinas referentes já tem sido ministradas em Universidades extremamente conceituadas, tais como a britânica Oxford, uma das mais tradicionais e famosas do mundo. Com as 8 bandas que se apresentarão no evento da MOSTRA INTERNACIONAL DE ROCK PROGRESSIVO, será traçado um painel do que há de mais representativo no Brasil e no mundo, tornando-o imperdível, tanto para os fãs quanto para os que ainda não o conhecem. Dessa forma, o Centro Cultural Banco do Brasil mais uma vez reforça seu inabalável compromisso de difundir o melhor das artes, sejam tradicionais, contemporâneas ou de vanguarda.

INFORMAÇÕES GERAIS:

Local: Tenda CCBB na Praça dos Correios.
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro - Rio de Janeiro
INGRESSOS: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada*), na Bilheteria do CCBB ou no site http://www.ingressorapido.com.br/
PROGRAMAÇÃO

17.01 - Quaterna Requiem (RJ)
18.01 - Carl Palmer´s ELP Legacy (Inglaterra)
19.01 - Tempus Fugit (RJ)
24.01 - Dialeto (SP)
25.01 - Violeta de Outono (SP)
26.01 - Calix (MG)
31.01 - Terreno Baldio (SP)
01.02 - Premiata Forneria Marconi (Itália)


AS BANDAS – Uma breve biografia

CALIX

Formado em 1997, o grupo mineiro Cálix é um dos mais bem sucedidos representantes brasileiros do Rock Progressivo recente. Seus dois CDs de estúdio “Canções de Beurin” (2000) e “A Roda” (2002) já venderam a expressiva quantidade de mais de 10 mil cópias. Mesclando a melodiosidade e leveza da música mineira com sonoridades inerentes a grupos ingleses como o Jethro Tull, sua música é bastante fácil de agradar a qualquer ouvido. Observando-se o grande esmero nos arranjos vocais e instrumentais, fica fácil perceber porque já recebeu importantes prêmios na categoria de Rock Progressivo (banda revelação, melhor CD e melhor show nacional, todos em 2000) e também porque, entre 2893 inscritos de todo o Brasil, ficou entre os 24 classificados para o prêmio Visa MPB Compositores, realizado no primeiro semestre de 2003. Em 2007 lançaram um dos mais bem produzidos DVDs musicais do Brasil. Intitulado “Cálix Ao Vivo” e gravado com participação de orquestra, possui áudio de impecável qualidade, belíssimas imagens de palco e emocionante participação vocal da plateia de 1700 pessoas. Como a maior parte dos grupos progressivos nacionais, obteve bom reconhecimento internacional e CDs distribuídos na Europa, Ásia, América Latina e EUA.

CARL PALMER´s ELP LEGACY

Carl Palmer nasceu em Birmingham, Inglaterra, em 20 de março de 1950. Um dos maiores bateristas do rock, integrou bandas memoráveis como Atomic Rooster, The Crazy World Of Arthur Brown, Asia e Emerson, Lake & Palmer. Já aos 18 anos juntou-se ao Crazy World of Arthur Brown. Após os ensaios breves, partiu em uma turnê nos EUA ao lado de lendas do rock como Jimi Hendrix , Grateful Dead e Iron Butterfly. Por razões diversas, saiu da banda com o tecladista Vincent Crane e logo em seguida formaram o Atomic Rooster. Permaneceu pouco tempo, mas o suficiente para gravar um álbum excelente (chamado também de Atomic Rooster). Alimentada por seus brilhantes solos de bateria, a reputação de Palmer cresceu muito rapidamente e já na primavera de 1970 era convidado a se juntar ao novo supergrupo formado pelo tecladista Keith Emerson (ex- The Nice) e o baixista/vocalista Greg Lake (ex-King Crimson). Com o nome de Emerson, Lake and Palmer (ELP), este grupo tornou-se um dos mais importantes e influenciadores do Rock mundial em todos os tempos. Permaneceu com eles durante toda a década de 1970. Na seguinte esteve em outro muito popular: o ASIA. Posteriormente o ELP foi reativado e montou também outras bandas. O Carl Palmer's ELP Legacy trará ao público carioca uma nova roupagem para as obras do ELP. Também é um Power trio, mas apenas instrumental e com um guitarrista em vez de tecladista. Seu nome é Paul Bielatowicz e seu talento fica bem claro quando se descobre que, além de estar há vários anos com Palmer, já tocou com nomes como Neal Morse (Spock’s Beard, Transatlantic), Mike Portnoy (Dream Theater) e Paul Gilbert (Mr. Big). Já o 3º membro, o baixista Stuart Clayton utiliza seu grande talento como professor do instrumento, bem como publica livros de ensino de técnicas e de transcrições de grandes artistas, tais como The Who, Chic e Kiss.. Será a 2ª vez que a Carl Palmer´s ELP Legacy se apresentará no Brasil, mas a 1ª no Rio de Janeiro. Como membro do ELP já esteve por aqui 2 vezes e mais uma com o Asia.

DIALETO

Dialeto é uma banda paulistana composta atualmente por Nelson Coelho (Zero, Sotaque, AkiraS) na guitarra; Miguel Angel (Durex, Sotaque, Okotô) na Bateria; Jorge Pescara (Zero, Ithamara Koorax, Dom Um Romão, Eumir Deodato, etc) no baixo touchstyle e Rainer Tankred Pappon (Central Scrutinizer Band) na guitarra. Formado em 1987 por Nelson, Miguel e com Andrei Ivanovic no baixo fretless, o trio retomou as atividades em 2006, após longo hiato, tendo boa acolhida da crítica especializada, tanto no Brasil quanto no exterior, aos seus dois primeiros álbuns, “Will Exist Forever”, de 2008, e “Chromatic Freedom”, de 2010. Em 2012, passa a contar com nova formação, agora com Jorge Pescara, que introduz na música da banda o seu baixo do tipo Touchstyle. A banda passa também a se dedicar à música exclusivamente instrumental, embora ainda mantenha em seu repertório músicas dos períodos anteriores. Com esta formação, o trio lança internacionalmente em 2013 o álbum “The Last Tribe” pela conceituada gravadora americana Moonjune Records, selo que abriga grandes nomes, como Allan Holdsworth, Soft Machine Legacy etc. Nas apresentações ao vivo, a partir de 2014, entre o guitarrista Rainer .

A música do Dialeto é construída a partir das referências culturais do rock progressivo, hard rock, jazz rock e música folclórica oriental. Sua música intensa, muitas vezes imprevisível e misteriosa, recheada de improvisos instrumentais pouco convencionais e com sonoridades que nos remetem a lugares distantes e imaginários, constitui-se em um verdadeiro desafio sensorial aos ouvintes mais acostumados às canções do rock e pop tradicionais.

PREMIATA FORNERIA MARCONI (PFM)

O mais importante e famoso grupo italiano de rock lançou seu 1º álbum em 1972. Intitulado “Storia di un Minuto”, é até hoje aclamado como um dos mais belos lançamentos do Progressivo italiano e mesmo do mundial. Logo em seguida atacaram com o também belíssimo “Per un Amico”, que chamou a atenção do músico inglês Greg Lake, do Emerson, Lake & Palmer, que os convidou para visitar Londres. Durante essa visita, a banda conheceu Pete Sinfield (King Crimson, Roxy Music). Sinfield ficou tão surpreso e entusiasmado com a banda que decidiu escrever letras e produzi-los. O resultado dessa colaboração foi “Photos of Ghost”, de 1973, onde regravaram músicas anteriores com vocais em inglês. Devido às dificuldades que a imprensa britânica estava tendo com o nome do grupo, foi então reduzido para PFM.

O grupo lançou o 3º álbum, “L’isola di Niente”, em 1974, sendo seguido no mesmo ano por outro, intitulado “The World Became the World” com as mesmas músicas, mas em inglês. Ainda em 74, lança o fantástico ao vivo “Live in Usa” (“Cook” para o mercado norte-americano). Em 1975 é a vez de “Chocolate Kings” que se caracterizou pela entrada do vocalista Bernardo Lanzetti (ex-Acqua Fragile) e por jamais ter tido versão em italiano. A partir do álbum seguinte (“Jet Lag”) iniciam fase conturbada, marcada por sucessivas mudanças na formação e pelo radical abandono da linha progressiva, tornando-se lamentavelmente um pop descartável. Apesar do relativo sucesso financeiro em terreno italiano, a qualidade musical passou a inexistir. Passam-se os anos e membros antigos retornam com a intenção de ressuscitar sua dourada fase progressiva. Reiniciam a fazer shows pelo mundo e coroam sua volta em 2002 com o magnífico DVD/CD “Live in Japan”. Prosseguem na estrada produzindo CDs e DVDs gravados em estudio e ao vivo, sempre com excelente qualidade. Atualmente, a banda tem em sua formação, os originais Franco Mussida (guitarra e vocais), Patrick Djivas (baixo e guitarra) e Franz Di Cioccio (bateria e vocais), acompanhados dos músicos Lucio Fabbri (violino e teclados, entrou para o grupo em 1979), Roberto Gualdi (percussão) e Alessandro Scaglione (teclados).

QUATERNA RÉQUIEM

Formado atualmente por Elisa Wiermann (teclados, composições e arranjos), Cláudio Dantas (bateria acústica e eletrônica e arranjos), Roberto Crivano (guitarras), Kleber Vogel (violino elétrico) e Jorge Mathias (baixo), o grupo foi criado a partir do interesse dos irmãos Elisa e Cláudio pela música de câmara e pelo rock progressivo. Esta combinação de influências, aliadas ao virtuosismo erudito do violinista Kleber Vogel, tornou riquíssima a sonoridade das composições, marcadas pela extrema beleza e requintados arranjos. Após várias formações, o QR realizou sua iniciação profissional em grande estilo, com iniciou em 1989 uma série de apresentações no Rio de Janeiro e, em julho de 1990, gravou seu primeiro LP “Velha Gravura”. Em 1994, gravou o seu segundo álbum, “Quasímodo”, somente em CD. Estes discos foram distribuídos em lojas especializadas em muitos países europeus, sul/norte-americanos e também no Japão e Coréia do Sul. Receberam também inúmeras resenhas elogiosas, principalmente na França, Itália, Espanha, Inglaterra, Alemanhã, Canadá, Japão e Coréia do Sul. Em 1999 lançaram o CD “LIVRE”, registrado em show no Rio Art Rock Festival, mais importante festival de progressivo do país naquela época. Em 2004, o grupo se reuniu no Rio de Janeiro em comemoração aos seus 15 anos de trajetória. Tal apresentação está registrada em DVD. Em final de 2012, lançou seu atual projeto fonográfico, o fantástico CD “O Arquiteto”, que traz impresso na capa belo texto crítico de agradecimento de Oscar Niemeyer, o mais admirado arquiteto brasileiro.

TEMPUS FUGIT

Formado em 1992, o grupo é constituído atualmente por André Mello (teclados e vocal), Marquinhos dos Santos (baixo elétrico e contrabaixo acústico), Ary Moura (bateria e percussão) e Henrique Simões (guitarra, violão e backing vocal).

Em 1997 lançaram seu primeiro CD, Tales From a Forgotten World. O trabalho ganhou enorme reputação no Japão, Europa e EUA e foi muito elogiado em diversas publicações. Em 1998, foi lançado “The Official Bootleg – Feb 98”, CD que registra o último show realizado com a primeira formação da banda. Em 1999, com um novo integrante, a Tempus Fugit entrou novamente em estúdio e gravou o CD, “The Dawn After The Storm”. Em dezembro do mesmo ano, a banda realizou um show histórico em Buenos Aires (Argentina) juntamente com Anekdoten, Nexus e outras atrações locais no 1º Festival de Rock Progressivo de Buenos Aires, considerado um dos melhores shows de Rock Progressivo da Argentina de todos os tempos. Em setembro de 2000, a banda se apresentou no Prog Fest 2000 em Los Angeles (EUA). Foi a primeira banda sul-americana a participar do festival, considerado um dos maiores do mundo. Em 2007, a banda relançou “Tales From a Forgotten World” em edição estendida e remasterizada, pelo novo selo Masque Records, comemorando 10 anos de trajetória. Novamente o álbum obteve excelentes críticas no Brasil e no exterior. Em 2008, lançam o CD “Chessboard”, pela mesma gravadora. Para 2014 planejam gravar um DVD e também lançar novo CD de estúdio.

TERRENO BALDIO

Considerado por muitos como o “Gentle Giant” brasileiro, o Terreno Baldio foi formado em SP no início dos anos 70 e teve sua estreia em 1975 com um álbum homônimo, lançado com tiragem de 3 mil cópias. O grupo lançou mais um álbum, “Além das Lendas Brasileiras”, antes de encerrar suas atividades, em 1978. A banda ainda voltaria a se reunir em 1993 para regravar o primeiro LP, mas com letras em inglês. Em 2003 finalmente lançam o 1º álbum CD, com as gravações originais. Inexplicavelmente, “Além das Lendas...” até hoje permanece inédito nesse formato.
Terreno Baldio também ficou internacionalmente conhecido por reportagens no Japão, Europa, EUA, etc. A atual formação do grupo é: João Kurk (vocais), Mozart Mello (guitarra) e Roberto Lazzarini (teclados), integrantes da formação original, além de Edson Ghilardi (bateria), Geraldo Vieira (contrabaixo) e Cássio Poleto (violino).
Considerações especiais devem ser feitas para a carreira de Mozart Mello, dono de extenso, brilhante e variado currículo:
Começou sua carreira em 1967 com o grupo Os Selvagens. Trabalhou com grupos como Joelho de Porco e o fantástico trio de violões D'Alma (com André Geraissati e Ulisses Rocha) e artistas como Vitor Biglione, Heraldo do Monte, Secos e Molhados, João Ricardo (solo), Christian e Half, Fábio Júnior, Eduardo e Silvinha Araujo, André Christovan, Valtel Branco, Celso Pixinga, Nico Assunção e dezenas de outros.
Atividades didáticas: Desde 1977 incluindo várias Escolas e Conservatórios, a coordenação didática do IGT (1988), Workshops, Seminários e Cursos por todo o país, cinco livros, grande número de apostilass), 2 vídeo-aulas (Fusion/Blues) etc.

Colaborou com as revistas: Tok pra quem Toka, Cover Guitarra e Guitar Player (ex-editor técnico). Cursos na Faculdade Carlos Gomes e para alunos da FAAM e Santa Marcelina. Cursos nos Conservatórios Souza Lima, Frutuoso Viana e D. Pedro I e atualmente diretor pedagógico e professor do EM&T (Escola de Música e Tecnologia).

Shows / eventos importantes que participou: Free Jazz Festival 85/86, Festival de Inverno de Campos do Jordão 85/86, Festivais de Jazz de Montreal, Quebec, Otawa todos em 86, Guitar Mix (todas as edições), Festival de Jazz de Cascavel, abertura de dois shows para Frank Gambale etc. Já trabalhou para as marcas: Spanish, Harmonic, Tagima (atualmente), Fernandes, Aria Pro II, Oliver, Meteoro, Peavey (atualmente), Alvarez, Samick etc.


VIOLETA DE OUTONO

A banda paulistana Violeta de Outono foi formada em 1984 por Fabio Golfetti, Angelo Pastorello e Claudio Souza, moldando sua própria sonoridade ao misturar as tendências correntes na época com a psicodelia de Pink Floyd/Beatles e, rapidamente, ganhou a atenção de público e mídia. Ao longo de mais de 25 anos de estrada, manteve-se paralela ao mainstream, obtendo uma reputação cult e reconhecimento internacional. Seus concertos são conhecidos pela atmosfera hipnótica e sons espaciais. Seu primeiro LP homônimo, de 1987, marcado por uma psicodelia envolta em sombras, conseguiu a proeza de angariar fãs de rock progressivo e dos estilos pós-punk e dark/gótico.
Muitos anos e álbuns depois, o Violeta de Outono lançou “Volume 7”, em 2007, um novo marco para o som do grupo, com influências de rock, jazz, pop e um pouco da cena inglesa de Canterbury da década de 1970. Também desse período é o DVD “Seventh Brings Return – A Tribute to Syd Barrett”, lançado na Inglaterra pelo selo Voiceprint.
O fundador do Violeta de Outono, Fabio Golfetti, é atualmente o guitarrista da renomada banda psicodélica GONG, liderada por Daevid Allen – Fabio excursionou Reino Unido, Europa e Japão com GONG, em 2012 e 2013, e também está gravando um novo álbum com a banda para lançamento e nova tour em 2014. No Brasil já está marcada sua apresentação no Festival Psicodália em pleno período de Carnaval.
Em 2012, o Violeta de Outono lançou seu novo CD, “Espectro”, que ganhou recepção calorosa tanto no Brasil quanto no exterior. Com o seu estilo melódico e bem elaborado, o grupo está conquistando um crescente reconhecimento dos ouvintes e da imprensa musical. A formação atual conta com Fabio Golfetti (guitarra & vocal), Gabriel Costa (baixo), José Luiz Dinola (bateria) e Fernando Cardoso (órgão, piano & sintetizadores).



Fonte :Claudio Fonzi


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