Yes |
Inglaterra |
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Revisto por: Gibran Felippe | Nota:10.0 |
Desde há muito que eu venho travando contato com esse show oficial em
VHS do Yes, mas sempre a conta gotas, um amigo tinha alguma parte gravada, outro tinha algo mais, mas nunca pude assisti-lo na íntegra, até que recentemente encontrei o danado e enfim na íntegra, sem cortes para a minha alegria máxima. A abertura é grandiosa, algo típico do Yes com um estádio completamente lotado, algo de apoteótico mesmo, recebendo um público muito caloroso, com o sol ainda brilhando intensamente. Durante o show de aproximadamente três horas, percebemos o dia raiando ao som espetacular desse quinteto magnífico. 1. "Sound Chaser" - essa foi a música escolhida pelo grupo para abrir o espetáculo e todos sabem que rola de tudo, desde jazz rock ao mais puro progressivo com uma quebradeira impressionante, destaques para o solo incidental de Steve Howe e na seqüência o solo do Patrick Moraz destruindo de vez. O vocal do Jon Anderson está perfeito, sendo que além de cantar ele ainda mostra desenvoltura nas percussões de base, um verdadeiro auge logo pra começar. 2. "Close To The Edge" - temos aqui uma cozinha absurda com a dobradinha de ouro Squire / White, impecáveis. Porém não posso deixar de comentar um dos poucos pecados, que ocorrera justamente no famoso solo do Moraz, isso eu já conhecia de tempos e ficou simplesmente pavoroso, se não fosse o Steve Howe ajudando na guitarra teria ficado pior ainda, a bem da verdade é que boa parte do solo de teclado quem fez foi o próprio Howe na guitarra, afinal de contas, ao lado de Jon Anderson, ele é criador desse hino. Fora isso, o Moraz esteve bem nos teclados de base da música, onde não ocorreram problemas, muito ao contrário, foram ótimos. 3. "To Be Over" - essa é do Jon Anderson, além de mostrar toda sua maestria nos vocais, também toca uma viola com muita alma e personalidade. 4. "Gates Of Delirium" - o nome já prenuncia tudo, um autêntico delírio, sem dúvida o melhor momento do show, a banda estava afiadíssima na execução dessa música e como não poderia deixar de ser, pois tratava-se do carro chefe do álbum representativo da referida turnê. Todos os detalhes foram executados com a maior fidelidade para a alegria do público enfeitiçado. 5. "I?ve Seen A Good People" - tocaram apenas o primeiro movimento para não deixar passar em branco e emendaram com... 6. "Mood For A Day" - Howe estraçalha! 7. "Long Distance Roundaround" - uma versão extremamente improvisada, aliás, essa música sempre foi sinônimo de versões improvisadas, a introdução foi tão diferente que ficou até difícil de identificar, somente quando Howe mandou o riff da música que tudo ficou claro, aqui quem dá as cartas é Chris Squire com uma linha de baixo super quebrada e com timbres variados, em seguida emenda-se um solo realmente fantástico do Patrick Moraz ao piano, totalmente jazzistíco, marcado por um feeling alucinante. 8. "The Clap" - mais um momento para Steve Howe ser ovacionado! 9. "And You And I" - aqui temos o segundo pecado do Patrick Moraz(parece que ele não ensaiou direito as músicas do "Close To The Edge"), fez um solo de sintetizador que não teve nada a ver com a música, ficou esquisito pra caramba, ao menos mostrou personalidade, porque mesmo destoando completamente, mandou ver assim mesmo e não ficou omisso durante a execução da música em que Howe mais uma vez compensa o teclado. 10. "Ritual" - nesse momento é parar tudo e chorar! Nossa mãe, essa versão ficou majestosa e aqui quem arrebenta é Patrick Moraz e temos sim, o famoso solo do Steve Howe que rememora "Close To The Edge", logo no início, mas tem que ter atenção para perceber a analogia. 11. "Roundabout" - iniciando o bis da banda com esse verdadeiro hit, outro momento matador do show! 12. "Sweet Dreams" - surpreendente a lembrança dessa música simples, mas que teve tudo a ver com os primórdios do grupo, mostrando que a banda não se esqueceu dos velhos tempos e brindou o público com uma bela versão com destaques para os vocais de Jon Anderson. 13. "Yours Is No Disgrace" - a música derradeira, onde temos um estádio absolutamente extasiado por presenciar esse momento que já entrou para a história do Yes e por que não... do próprio rock progressivo, fecho de ouro de um evento memorável! Obs. - A Courtesy by Marcello Rothery. |