Knight Area |
Holanda |
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Revisto por: Cesar Lanzarini | Nota:7.0 |
Bom, mas apenas para fãs ou admiradores do subgênero
Neste terceiro trabalho, o grupo neo-progressivo sinfônico holandês Knight Area retoma a mesma receita dos dois trabalhos anteriores e executa fielmente o que todo admirador de rock neo-progressivo quer ouvir: duelos de guitarra e teclados (principalmente o tão famoso MiniMoog com bases de mellotron), apoiados numa competente cozinha e com um vocalista (quase) perfeito. O grupo realmente preferiu não arriscar e não alterou o seu esquema tradicional. Desta forma você tem a sensação de estar ouvindo uma continuação do trabalho anterior. Realm of Shadows está superior ao segundo trabalho (Under a New Sign) mas ligeiramente inferior ao excelente inicial (The Sun Also Rises). A única excessão neste CD fica para a capa, que tenta emular um visual heavy-metal / metal-progressivo que nada tem a ver com o som proposto pelo grupo. Destaque para a matadora Two of a Kind, as instrumentais Momentum (com maravilhosa guitarra dobrada) e Dark Souls, a balada-título exuberante e a suíte que encerra o CD (Occlusion). Nada de novo, um tanto menos ousado
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Revisto por: Renato Glaessel | Nota:6.5 |
Boas e más notícias cercam "Realm of Shadows", o novo disco da banda que acabou de ser lançado.
A primeira boa notícia é que a formação da banda segue praticamente inalterada, apenas com a saída do flautista Joop Klazinga e do guitarrista Rinie Huigen, a segunda é que apesar das tentativas do produtor em vincular a sonoridade da banda ao Dream Theater, como fica explicitado no OBI do trabalho, isso de forma alguma se configura na prática, o som não possui nenhuma similaridade com o metal e nesse aspecto a capa escolhida pode até gerar alguma confusão, pois a arte é bastante sombria e com temas recorrentes aos usados pelas bandas de metal. Porém as boas notícias cessam por aqui, as composições não possuem a mesma inspiração dos anteriores, ficando na minha opinião alguns degraus abaixo nesse quesito, com uma clara orientação ao AOR em agumas faixas e inclusive abusando dos refrões repetitivos. Outro aspecto que chamou bastante a atenção foi a qualidade da gravação, onde se nota a preferência pela redução do peso na masterização, apesar da manutenção de todo o staff de produção, isso para mim foi crucial, nada de moog taurus pedals pode ser percebido, apesar de estarem creditados ao baixista. Em resumo, o trabalho mantém a orientação dos anteriores porém com significativa perda de qualidade. Indicado apenas aos fãs da banda. |