Finnegans Wake |
Belgica |
http://www.henrykrutzen.com/ |
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Revisto por: Renato Moraes | Nota:7.5 |
O conceito de música progressiva precisa estar ligado ao rock? Só rock que pode ser progressivo? Na década de 1980, Valdir Montanari gostava de usar a designação de rock progressista, pata encampar melhor a ideia de música em evolução, em mutação, que progride, que avança e que não para. A música do grupo mutante de Henry Krutzen, o belga nordestino, é a verdadeira música progressiva, pois não existe um único disco da banda que a sonoridade ou a proposta seja a mesma. Em Red, o sétido sob o no Finnegans Wake, Henry é acompanhado por vários músicos brasileiros além dos parceiros antigos, Jean-Luc Plouvier (Univers Zéro, Maximalist!, Ictus) e Markus Stauss (Spaltklang, Yugen) A música é dada por improvisos conduzidos para grupo de músicos, começando com solo de cello e terminando com solo de flauta e nesse entremeio, temos entre duetos e septetos que combinam, além dos instrumentos citados, percussão, oboé, saxofone, piano, clarone, violino, viola e bateria. Os improvisos conduzidos variam entre solos melancólicos, de profunda beleza, ao improviso livre mais abstrato, mas com bela interação entre os músicos. A escolha das combinações entre os instrumentos são inusitadas, como o dueto de sax e percussão ou o trio de percussionistas, passando por quarteto de cordas, ou dueto de piano e clarone, mostra a riqueza de idéias Henry. As maiores formações, em geral, apresentam alguns dos pontos altos do CD, em virtude da interação musical, e também alguns dos momentos mais energéticos, como o sexteto. Uma evolução das formas de improviso e formações em relação ao último CD, The Bird and the Sky Above (procure resenha no arquivos da progbrasil). Um aspecto interessante da música improvisada é que não tem clichet, você nunca sabe o que esperar, ou qual a lógica em que ela vai seguir, pois depende dos músicos participantes e da mente deles no momento da gravação. Para quem gosta de música contemporânea, moderna, sem barreiras, progressista. Um disco diferente, inusitado para se ouvir e apreciar com calma. Red foi manufaturado em CDR de alta qualidade como todos os discos da gravadora Ilse.
01. Solo 02. Septet 03. Duet 04. Trio 05. Quartet 06. Sextet 07. Quintet 08. Another Septet 09. Another Duet 10. Another Solo Fabio Presgrave - cello Dudu Campos - percussão Alexandre Johnson - flauta Joni Johnston - oboé Henry Krutzen – sax tenor, hang, percussão Marcilio Onofre - piano Markus Stauss - clarone Sami Tarik - percussão Ronedilk Dantas - violino Edmarcos Costa - violino Paulo Franca - viola Darian Marley - bateria Jean-Luc Plouvier - piano |