Ske |
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Italia |
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| Revisto por: Renato Moraes | Nota:10.0 |
| O tecladista Paolo Botta, conhecido como Ske, nos trás seu segundo disco solo, Insolubilia, e para gravá-lo reuniu uma trupe sensacional, com músicos de diversas bandas italianas e internacionais (Yugen, Stormy Six, Not A Good Sign, Goblin, Ciccada, Isildurs Bane, Five-Storey Ensemble, Wobbler, Present, Camembert, entre outras), incluindo sopros, cordas, e vocalistas de altíssimo nível. A música composta por Botta é de grande beleza e muito lírica, explorando a delicadeza dos teclados, das cordas, dos vocais, e dos sopros. A marimba e o fagote se encaixam muito bem nesse contexto e os amantes do progressivo sinfônico italiano vão gostar. No entanto, Botta tem muitas cartas escondidas na manga, e sua música vai muito além, com influência de R.I.O. e Zappa, fazendo ele mesmo parte da cena da vanguarda do progressivo italiano, suas músicas vão muito além do lugar comum do progressivo sinfônico, explorando temas bem mais complexos. Ele explora todas as possibilidades sonoras que os instrumentos escolhidos podem trazer à sua música, saindo de climas e passagens calmas e indo à dodecafonia e a música polifônica. Ouvimos as cordas, os sopros, harpa, muitos teclados, guitarra e grande variação dos vocais, marimba, xilofone, outros instrumentos de percussão se alternando de modo muito criativo. Cada faixa é uma surpresa. Do lirismo, à intensidade total, da calma de um solo modal de trumpete, à dodecafonia das passagens com vibrafone e marimba. Passagens de piano, mandolin, harpschord se alternam com solos vibrantes de guitarra e sintetizadores. Um dos pontos altos do disco é o vocal feminino em várias faixas, pois as vocalistas são sensacionais. Um dos discos mais criativos de 2021, vai agradar tanto ao público sinfônico quanto ao pessoal que gosta de vanguarda!
1. Sudo 03:44 2. Insolubilia I 06:24 3. Tor Cia 01:38 4. Insolubilia II 06:54 5. Lo Stagno del Proverbio 03:07 6. Akumu 06:06 7. La Nona Onda 07:00 8. Scogli 4 02:46 9. Insolubilia V 06:56 10. Insolubilia IV 03:50 11. Insolubilia III 07:08 Paolo Botta (Not a Good Sign, Yugen) - Teclados, composição Fabio Pignatelli (Goblin) - Baixo Luca Calabrese (Isildurs Bane) - Trombeta de bolso Lars Fredrik Frøislie (Wobbler) - Cravo Keith Macksoud (Present) - baixo Tommaso Leddi (Stormy Six) - Bandolim Nicolas Nikolopoulos (Ciccada) - Flauta Evangelia Kozoni (Ciccada) - Voz Vitaly Appow (dieta racional, Five Storey Ensamble) - Fagote Simen Ådnøy Ellingsen (Shamblemaths) - Saxofones Alessandro Cassani (Not a Good Sign) - baixo Martino Malacrida (Not a Good Sign) - Bateria Francesco Zago (Yugen) - Guitarras Maurizio Fasoli (Yugen) - Piano de cauda Valerio Cipollone (Yugen) - Clarinetes Elia Leon Mariani (Yugen) - Violino Jacopo Costa (Loomings, Yugen) - Vibrafone / Marimba / Xilofone / Glockenspiel / Cymbalum Maria Denami (Loomings) - Voz Massimo Giuntoli (Hobo) - Harmonium Pierre Wawrzyniak (Camembert, Oiapok) - Baixo Mélanie Gerber (Camembert, Oiapok) - Voz Guillaume Gravelin (Camembert, Oiapok) - Harpa Pietro Bertoni (FEM) - Trombone / Euphonium Thea Ellingsen Grant (Juno) - Voz Tiziana Azzone (Il Giardino delle Muse) - Theorbo |