Jean Michel Jarre |
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França |
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| Revisto por: Amyr Cantusio Jr | Nota:9.0 |
| Primeiro registro em LP deste músico de vanguarda, um dos mais tradicionais e populares dos anos 70.
Obra imperdível aos amantes do gênero eletrônico metafísico, muito bem trabalhado e melódico. Jarre é formado e graduado pelo Conservatório Musical de Paris e Núcleo de Música Contemporânea Recherches Musicales dirigido nada mais,nada menos, que Pierre Schaeffer ! Posteriormente estudou o minimalismo norte-americano de Tery Riley e Steve Reich, conduzindo a linha cíclica harmônica para a área de sintetizadores eletrônicos (sequencers). Nasceu em Lyon (França )em 1948 e é filho do famoso compositor cinematográfico Maurice Jarre, com o qual, dizem as más línguas, não se bica musicalmente. Quem espera um som na linha de Vangelis, Tangerine Dream ou Kraftwerk , pioneiros na área, vai se surpreender,pois Jarre tem estilo próprio. As músicas são calcadas nos folks (sanfonas e acordeões) franceses (harmonicamente) ,com um clima sonoro muito peculiar que o difere dos demais. Este disco tem uma capa revolucionária mostrando o Planeta Terra se abrindo em fórma de caveira, ou seja, morrendo pela falta de oxigênio e efeitos da poluição. As músicas são divididas em partes I, II, III , etc... dando um tom conceitual progressivo na obra como um todo. Climas místicos e atmosferas espaciais são aqui evidenciados, incluindo que muitas das faixas ainda são até hoje usadas para temas de documentários de TVS (Cultura, Temas Cosmologia, reportagens e jornais). Jarre detém ainda um recorde de bilheteria com Oxygène (5 milhões de cópias vendidas) e foi o mais jovem compositor a se apresentar na Ópera de Paris com música eletrônica! Confira este petardo que é um discaço!! |