Kestrel |
Inglaterra |
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Revisto por: Renato Glaessel | Nota:8.5 |
Interessante como determinados álbuns recebem pouco ou nenhum reconhecimento, mesmo fazendo parte do seleto grupo de bandas britânicas dos anos 70, onde quase todos conseguiam conquistar seu lugar ao sol.
O Kestrel é um desses casos, aparentemente pouco pretensiosa a banda produziu um belíssimo trabalho que apaixona ainda mais após cada nova audição, o som é relativamente simples valorizando bastante as melodias e fazendo uso ostensivo do Mellotron, aliás é obra de referência para o instrumento, daí as constantes comparações com bandas como Spring, Gracious e Fantasy que efetivamente guardam muita semelhança com o som do Kestrel. Acredito que um dos prováveis motivos para a pouca divulgação da banda seja o selo, do qual nunca havia ouvido falar, infelizmente com o boom do cd durante os anos 90, o álbum foi re-lançado no Japão em uma edição com péssima qualidade de som. Outro aspecto negativo é a capa, uma foto preto e branca de um sujeito com um nariz de falcão colorido, muito pouco instigante. A injustiça foi desfeita somente após a re-edição remasterizada em sistema K2 20 bit também no Japão em 2001. O disco é cheio de momentos destacados porém aos quatro minutos da faixa "August Carol" está uma daquelas passagens que nunca mais sairão de nossas mentes, a entrada triunfal do sacro santo Mellotron recuperando a melodia e fazendo a base para o último solo de guitarra. De chorar de emoção. |