Radio Massacre International |
Inglaterra |
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Revisto por: Renato Moraes | Nota:8.0 |
Rain Falls in Grey é o segundo trabalho da banda inglesa Radio Massacre International lançado pela Cuneiform Records e é dedicado à Syd Barrett que faleceu em 2006. Trio de música eletrônica que mistura psicodélico e space rock, sendo forte a influência de Pink Floyd, Gong (You-era) e Hawkwind. O som é rock poderoso e viajante, com efeitos de teclados tipo “ficção científica”, muito explorados pelo grego Vangelis. O trio tem formação guitarra, teclados e bateria, mas os três músicos tocam teclados e outros instrumentos, tais como guitarra glissando, mellotron e glockenspiel. Para completar a instrumentação temos dois convidados, nos sopros e violino. O CD tem todos os ingredientes de um bom space rock, ritmos são repetitivos e hipnóticos, efeitos eletrônicos e loops, solos de guitarra e muita viagem. Shut Up, uma faixa curta, me lembra as partes mais viajantes de Echos e a faixa Syd realmente tem algo forte dos primeiros discos do Pink Floyd. A adição de instrumentos de sopro e violino dá toque especial ao CD, como na lenta Legacy, em que o solo de clarone (clarinete baixo) adiciona muito lirismo. CDmuito bom e recomendado para quem gosta de Pink Floyd, Gong, Hawkwind, Djam Karet, Ash Ra Tempel e Klaus Schulze.
1 Rain Falls In Grey... 2 Bettr'r Day-s 3 Shut Up 4 Syd 5 Emissary 6 Legacy 7 ...Far Away Steve Dinsdale - teclados, bateria Duncan Goddard - teclados, baixo Gary Houghton - guitarra, teclados convidados: Martin Archer - saxofones sopranino, alto e baritono; clarone Cyndee Lee Rule - violino elétrico |
Revisto por: Cesar Lanzarini | Nota:7.0 |
O ano de 2006 ficou marcado pela perda de Syd Barret (guitarrista da primeira formação do Pink Floyd). Alguns artistas o homenagearam dedicando-lhe músicas e CDs. Interessante que dois artistas da chamada Berlin School de eletrônico dedicaram a ele seus CDs: Tangerine Dream, com Madcap´s Flaming Duty e Radio Massacre International, com este CD Rain Falls in Grey. Isto comprova a importância que o Pink Floyd teve também nesta vertente do rock. Neste trabalho, o grupo adicionou - aos tradicionais teclados e guitarra - bateria e baixo. O resultado ultrapassa em alguns momentos o conceito de eletrônico e alcança o de space rock. Sem dúvida, posso afirmar que quem gosta da fusão Tangerine Dream com Pink Floyd (da fase psicodélica até o Meddle) comprará este disco no escuro. Eu, que sempre achei o RMI mais uma reunião bem feita de clichês, tenho que bater palmas para este trabalho.
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